O SEGUNDO PASSEIO DE
MARGUERITA
Os dias passavam e Marguerita
achou mesmo que jamais sairia novamente da toca onde morava. Nunca mais Luana
viera buscá-la para poderem passear pelo lindo jardim, pelo pomar.
Luana quase havia se esquecido da pobre formiguinha. Eram tantas ocupações; o ano letivo começava e ela passava pouco tempo no quintal agora.
Num sábado ela entreteu-se observando as formigas. Foi quando se lembrou da defeituosa. Será que ainda vivia? Será que gostaria de passear de novo?
Resolveu verificar a abertura no alicerce.
Mal colocou os olhinhos no buraco Marguerita estava lá; como se a esperasse.
Tratou de arranjar logo um graveto como da primeira vez e muito mais depressa desta vez trouxe a formiguinha para fora.
Como da outra vez improvisou uma caixinha com uma folha e levou-a para passear. Juntas subiram em árvores e Luana contou à amiguinha que aquela era uma jaqueira e que logo as frutas estariam bem maduras. Sempre cuidando para que Marguerita não caísse, ela corria de um lado para outro.
Desta vez procurou a mãe para mostrar a formiga. Desta vez a mãe branca.
Uma linda mulher olhou a formiguinha e comentou com a filha que a pobre podia estar cansada da aventura, e aconselhou-a a colocá-la de volta ao lar.
Luana tratou de obedecer.
Marguerita gostaria de poder comunicar-se com a menina, dizer que não estava nem um pingo cansada, e queria ainda conhecer tantas coisas.
Mas ela era só uma formiguinha e não podia fazer nada. Já conseguira muito!
Aquela menina era o seu anjo bom e a salvara de morrer completamente ignorante. Se não fosse aquela menina jamais teria saído para conhecer o mundo.
Se pudesse agradecer de alguma forma; mas não podia!
Só podia esperar que um dia aqueles olhos cor de mel se pusessem novamente a espreitar a abertura de entrada de sua casa.
Luana quase havia se esquecido da pobre formiguinha. Eram tantas ocupações; o ano letivo começava e ela passava pouco tempo no quintal agora.
Num sábado ela entreteu-se observando as formigas. Foi quando se lembrou da defeituosa. Será que ainda vivia? Será que gostaria de passear de novo?
Resolveu verificar a abertura no alicerce.
Mal colocou os olhinhos no buraco Marguerita estava lá; como se a esperasse.
Tratou de arranjar logo um graveto como da primeira vez e muito mais depressa desta vez trouxe a formiguinha para fora.
Como da outra vez improvisou uma caixinha com uma folha e levou-a para passear. Juntas subiram em árvores e Luana contou à amiguinha que aquela era uma jaqueira e que logo as frutas estariam bem maduras. Sempre cuidando para que Marguerita não caísse, ela corria de um lado para outro.
Desta vez procurou a mãe para mostrar a formiga. Desta vez a mãe branca.
Uma linda mulher olhou a formiguinha e comentou com a filha que a pobre podia estar cansada da aventura, e aconselhou-a a colocá-la de volta ao lar.
Luana tratou de obedecer.
Marguerita gostaria de poder comunicar-se com a menina, dizer que não estava nem um pingo cansada, e queria ainda conhecer tantas coisas.
Mas ela era só uma formiguinha e não podia fazer nada. Já conseguira muito!
Aquela menina era o seu anjo bom e a salvara de morrer completamente ignorante. Se não fosse aquela menina jamais teria saído para conhecer o mundo.
Se pudesse agradecer de alguma forma; mas não podia!
Só podia esperar que um dia aqueles olhos cor de mel se pusessem novamente a espreitar a abertura de entrada de sua casa.
sonia delsin